O Palácio Avenida em 1929, ano em que ficou pronto, na esquina da Avenida Luiz Xavier com a Travessa Oliveira Bello. Aparecem A Casa Combate, Alfaiataria Avenida, O Cine Avenida- um dos primeiros de Curitiba- e o escristório do jornal O Estado de S. Paulo. Uma das primeiras edificações de porte de Curitiba, construída entre 1927-29, tendo como empreendedor o comerciante Felix Mehry. Entre escritórios e estabelecimentos comerciais, abrigou o café e o folclórico Bar Guaíraca.
A Avenida Luiz Xavier , que dá início na Rua XV de Novembro, era aberta ao tráfico dos poucos veículos da época.
Hoje, o Palácio Avenida guarda as características originais da fachada - à exceção da volumetria do telhado -, por força da restauração empreendida pelo grupo Bamerindus, que reinaugurou a edificação de 1991, para sua sede. Um teatro substituiu o cinema. No final dos anos 1990, novos banqueiros passaram a ser propietários do edifício. Mantiveram a tradição iniciada no Natal de 1991: o espetáculo de som e luz em que as crianças cantoras fazem de cada janela um palco iluminado. O teatro foi reaberto em março de 2002.
A Avenida Luiz Xavier virou calçadão de pedestres, com floreiras, exposições informais da arte popular, espaço enfim de andar a pé, encontrar-se, conversar, manifestar-se.
Praça da Estação - Estação Ferroviária
1909: Na praça da Estação, civis e militares abrem alas para a passagem do Presidente Affonso Penna, em visita oficial ao Paraná. No início do século XX, Curitiba regulava a passagem de tempo pelo apito do trem. A Estação Ferroviária, ao fundo, foi inaugurada em 2 de fevereiro de 1885 "sobre o eixo da rua Leitner" (depois da liberdade, depois Barão do Rio Branco), conforme encomenda do Comendador Ferrucci ao projetista italiano Michelangelo Cuniberti. O edifício original era baixo, com três portadas sobre a escadaria da futura Avenida Sete de Setembro, encimadas por modesta cobertura e tendo por centro de interesse um relógio (depois colocado no estádio Durival de Britto e Silva).
Praça Euphrasio Correia - Estação Plaza Show
Hoje em dia, carros e caminhão substituem as pessoas a pé e as caleças e carruagens de 102 anos atrás. O automóvel substituiu o trem, mas, a velha Estação Ferroviária mantém a fachada. Faz parte do complexo Estação Plaza Show, inaugurado em 1997 como primeiro shopping de Curitiba exclusivamente dedicado a lazer, entretenimento, diversão. Construído sobre terreno pertencente à Rede Ferroviária Federal, leiloado para ser ocupado por um mínimo de 20 anos, o Estação se estende ao longo de uma rua de 192 metros, banhada por lago artificial. Tem palco, imensa praça de alimentação, cinemas, espaços de lazer, comércio e serviços.
Rua XV de Novembro
Rua XV vista no sentido bairro-centro. Trecho entre Avenida Marechal Floriano Peixoto e Rua Doutor Muricy, em obras para a construção do calçadão de pedestres que lhe daria o nome popular de Rua das Flores. Os comerciantes da principal rua de Curitiba resistiam à idéia do fechamento do trecho ao tráfego de veículos, temerosos de queda nas vendas. Por isto, a obra foi feita à revelia, com início no final da tarde de sexta-feira , 19 de maio de 1972, após o fim do expediente da Justiça , para evitar ações judiciais contrárias. Foi um final de semana agitado, com operários e máquinas em ritmo alucinante, dividindo o espaço com pedestres e testemunhando a surpresa da população que parava para ver.
Rua das Flores
Hoje a Rua XV vista no sentido bairro-centro. Trecho entre Avenida Marechal Floriano Peixoto e Rua Doutor Muricy , março de 2002. Enquanto os veículos utilizavam a transversal , a Rua XV de Novembro é Rua das Flores, com luminárias , floreiras , jardim e fonte resultantes da última revitalização, no fim do século 20. o trecho tem cinema, loja de departamentos e instituições comerciais , com peso maior para as bancárias. Na rua que virou calçada cabe gente de toda idade, na pressa dos compromissos do dia-adia ou mais devagar , com parada na banca de revistas , no banco de dinheiro ou no banco para sentar.
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